Num mundo cada vez mais globalizado, todos os dias surgem novas tendências em várias áreas da nossa vida. E isso não seria diferente quando falamos de moradia. O conceito de coliving surgiu na Dinamarca no início da década de 1970 com a sua primeira comunidade, que abrigava 35 famílias num espaço compartilhado.

Leia também: Tendências do mercado imobiliário de Limeira em 2021

No primeiro exemplo registrado de algo relacionado ao coliving, como o Sættedammen da Dinamarca, apesar de as famílias compartilharem espaços de convivência e atividades – como refeições e limpeza -, havia moradias individuais para cada família. 

Se você tem interesse em saber o que é coliving e se essa é uma modalidade de habitação que pode fazer sentido para a sua realidade atual, confira neste artigo:

O que é coliving?

Coliving é uma forma moderna de habitação compartilhada para que pessoas com interesses semelhantes vivam, trabalhem e se divirtam juntas. 

Hoje, o conceito de coliving é uma forte tendência no mercado imobiliário. Além de promover a interação e sustentabilidade, esse movimento estimula principalmente a colaboração entre as pessoas. Para funcionar bem, a ideia é que o coliving seja uma combinação dos princípios: comunidade, conveniência, conforto e economia de custos.

Como funciona?

Nos coliving mais recentes, cada indivíduo possui o seu próprio quarto (já mobiliado), porém as demais instalações da moradia são compartilhadas com os membros da comunidade, como: áreas de lazer, cozinha, escritório, lavanderia etc.

Diferença entre coliving e república estudantil

Aparentemente, essas duas iniciativas são parecidas. Mas, na prática, o comportamento dos moradores se diferencia, e muito.

Em uma república estudantil, os moradores pagam aluguel para viver temporariamente no imóvel. Já em um coliving, a colaboração entre os moradores e o compartilhamento de experiências é o que faz a diferença.

Por isso, os projetos de imóveis são feitos em cocriação, para atender as necessidades de todos e promover os princípios do coliving que abordamos anteriormente.

Qual é o público ideal para o coliving?

Por ser uma proposta de moradia diferente e inovadora, o público jovem é mais adepto ao coliving, visto que também se trata de um público que está em constante mudança. Mas não há restrições! Tudo depende do projeto. Tanto jovens quanto adultos e idosos podem compartilhar uma moradia desse tipo e conviver de forma colaborativa, contribuindo para o bem-estar da comunidade como um todo.

Há projetos de moradia compartilhada no Brasil que já começaram a colocar em prática essa tendência de moradia e economia colaborativa. Por exemplo, a Cohousing Brasil é uma organização que apresenta soluções em moradias comunitárias com consultoria para os projetos de coliving.

Mas coliving e cohousing são a mesma coisa?

Apesar de terem princípios parecidos, cohousing e coliving não são a mesma coisa. O cohousing é um espaço formado por várias casas e/ou apartamentos, com a inclusão de áreas externas compartilhadas. Já o coliving acontece “debaixo do mesmo teto”, num mesmo apartamento ou casa, e os demais cômodos são compartilhados.

Entre essas duas modalidades, é mais comum ver o coliving acontecer sob mediação de imobiliárias.

Quais as principais vantagens do coliving?

Cada vez mais, o coliving tem se consolidado como uma alternativa interessante de moradia. Veja algumas das vantagens de optar por essa modalidade:

1. Economia de gastos

Principalmente se você está saindo de casa pela primeira vez, a economia de gastos promovida pelo coliving é um aspecto que chama a atenção. Geralmente, nesse tipo de morada, despesas como água, gás, luz, internet, serviços de streaming são compartilhadas entre os moradores do local. Para quem está começando a vida independente agora, não é nada mal, não é?

 

2. Otimização de tempo

Assim como em relação às contas a pagar, as tarefas domésticas devem ser compartilhadas em um coliving. Isso ajuda não só a manter a organização do local, mas também otimiza o tempo dos moradores que, geralmente, terão um cronograma das atividades a realizar para manter o ambiente limpo e em ordem. 

 

3. Espírito de comunidade

O aspecto de “otimização do tempo” está diretamente relacionado com o espírito de comunidade que o coliving tem como princípio. É bem comum, nesses espaços, encontrar pessoas que possuem interesses em comum e, devido a isso, existe muita troca de experiências entre os moradores do coliving.

Com quartos privativos, mas áreas de convivência compartilhadas, fica fácil socializar, fazer amigos e evitar que a sensação de solidão aflore nos moradores.

 

4. Sustentabilidade

O convívio compartilhado é um componente essencial para uma sociedade mais sustentável. Uma vez que várias pessoas dividem “um mesmo teto”, fica mais fácil reduzir o consumo de energia em residências e a quantidade de carros nas ruas, por exemplo.

Portanto, se está nos seus planos viver de forma mais sustentável pelos próximos anos, talvez o coliving seja uma opção.

 

Como a Roque pode ajudar você

Encontrar uma nova moradia pode não ser uma tarefa muito simples. Descobrir quanto você pode gastar em um aluguel, conseguir bons colegas de quarto/casa, achar um bom local para transformar em um lar. Tudo isso leva tempo e pode ser desgastante se você não tiver boas informações ao seu alcance.

Se você prefere morar em um imóvel só seu mesmo, conte com a Roque e veja as nossas opções de imóveis em Limeira. Estamos aqui para ajudar você na sua escolha. Por isso, entre em contato conosco!

Está na Roque Imóveis há 33 anos, onde fez sua carreira. Em sua trajetória profissional, se formou em Ciências Contábeis pelo ISCA faculdades e cursou também um MBA de Gestão Empresarial pela FGV. Com dedicação e experiência ao longo dos anos, conquistou o cargo de Gerente Geral, o qual exerce atualmente. CRECI 31782.