Num mundo cada vez mais globalizado, todos os dias surgem novas tendências em várias áreas da nossa vida. E isso não seria diferente quando falamos de moradia. O conceito de coliving surgiu na Dinamarca no início da década de 1970 com a sua primeira comunidade, que abrigava 35 famílias num espaço compartilhado.
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No primeiro exemplo registrado de algo relacionado ao coliving, como o Sættedammen da Dinamarca, apesar de as famílias compartilharem espaços de convivência e atividades – como refeições e limpeza -, havia moradias individuais para cada família.
Se você tem interesse em saber o que é coliving e se essa é uma modalidade de habitação que pode fazer sentido para a sua realidade atual, confira neste artigo:
- O que é coliving
- Diferença entre coliving e república estudantil
- Coliving e cohousing são a mesma?
- Quais as principais vantagens do coliving
O que é coliving?
Coliving é uma forma moderna de habitação compartilhada para que pessoas com interesses semelhantes vivam, trabalhem e se divirtam juntas.
Hoje, o conceito de coliving é uma forte tendência no mercado imobiliário. Além de promover a interação e sustentabilidade, esse movimento estimula principalmente a colaboração entre as pessoas. Para funcionar bem, a ideia é que o coliving seja uma combinação dos princípios: comunidade, conveniência, conforto e economia de custos.
Como funciona?
Nos coliving mais recentes, cada indivíduo possui o seu próprio quarto (já mobiliado), porém as demais instalações da moradia são compartilhadas com os membros da comunidade, como: áreas de lazer, cozinha, escritório, lavanderia etc.
Diferença entre coliving e república estudantil
Aparentemente, essas duas iniciativas são parecidas. Mas, na prática, o comportamento dos moradores se diferencia, e muito.
Em uma república estudantil, os moradores pagam aluguel para viver temporariamente no imóvel. Já em um coliving, a colaboração entre os moradores e o compartilhamento de experiências é o que faz a diferença.
Por isso, os projetos de imóveis são feitos em cocriação, para atender as necessidades de todos e promover os princípios do coliving que abordamos anteriormente.
Qual é o público ideal para o coliving?
Por ser uma proposta de moradia diferente e inovadora, o público jovem é mais adepto ao coliving, visto que também se trata de um público que está em constante mudança. Mas não há restrições! Tudo depende do projeto. Tanto jovens quanto adultos e idosos podem compartilhar uma moradia desse tipo e conviver de forma colaborativa, contribuindo para o bem-estar da comunidade como um todo.
Há projetos de moradia compartilhada no Brasil que já começaram a colocar em prática essa tendência de moradia e economia colaborativa. Por exemplo, a Cohousing Brasil é uma organização que apresenta soluções em moradias comunitárias com consultoria para os projetos de coliving.
Mas coliving e cohousing são a mesma coisa?
Apesar de terem princípios parecidos, cohousing e coliving não são a mesma coisa. O cohousing é um espaço formado por várias casas e/ou apartamentos, com a inclusão de áreas externas compartilhadas. Já o coliving acontece “debaixo do mesmo teto”, num mesmo apartamento ou casa, e os demais cômodos são compartilhados.
Entre essas duas modalidades, é mais comum ver o coliving acontecer sob mediação de imobiliárias.
Quais as principais vantagens do coliving?
Cada vez mais, o coliving tem se consolidado como uma alternativa interessante de moradia. Veja algumas das vantagens de optar por essa modalidade:
1. Economia de gastos
Principalmente se você está saindo de casa pela primeira vez, a economia de gastos promovida pelo coliving é um aspecto que chama a atenção. Geralmente, nesse tipo de morada, despesas como água, gás, luz, internet, serviços de streaming são compartilhadas entre os moradores do local. Para quem está começando a vida independente agora, não é nada mal, não é?
2. Otimização de tempo
Assim como em relação às contas a pagar, as tarefas domésticas devem ser compartilhadas em um coliving. Isso ajuda não só a manter a organização do local, mas também otimiza o tempo dos moradores que, geralmente, terão um cronograma das atividades a realizar para manter o ambiente limpo e em ordem.
3. Espírito de comunidade
O aspecto de “otimização do tempo” está diretamente relacionado com o espírito de comunidade que o coliving tem como princípio. É bem comum, nesses espaços, encontrar pessoas que possuem interesses em comum e, devido a isso, existe muita troca de experiências entre os moradores do coliving.
Com quartos privativos, mas áreas de convivência compartilhadas, fica fácil socializar, fazer amigos e evitar que a sensação de solidão aflore nos moradores.
4. Sustentabilidade
O convívio compartilhado é um componente essencial para uma sociedade mais sustentável. Uma vez que várias pessoas dividem “um mesmo teto”, fica mais fácil reduzir o consumo de energia em residências e a quantidade de carros nas ruas, por exemplo.
Portanto, se está nos seus planos viver de forma mais sustentável pelos próximos anos, talvez o coliving seja uma opção.
Como a Roque pode ajudar você
Encontrar uma nova moradia pode não ser uma tarefa muito simples. Descobrir quanto você pode gastar em um aluguel, conseguir bons colegas de quarto/casa, achar um bom local para transformar em um lar. Tudo isso leva tempo e pode ser desgastante se você não tiver boas informações ao seu alcance.
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